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Lisboa melhora a infraestrutura marítimo-turística no centro da cidade
21-03-2021
A vista do Rio Tejo da Praça do Comércio, no centro de Lisboa, mudou. Um novo elemento foi incorporado à paisagem: é o novo cais flutuante turístico do Terreiro do Paço. Esta é uma das benfeitorias incluídas no projeto de reabilitação das infraestruturas costeiras do centro da capital portuguesa. A Associação de Turismo de Lisboa, entidade constituída pela Câmara Municipal de Lisboa e empresas ligadas ao sector do turismo de Lisboa, tem sido a promotora deste projecto marítimo, do qual faz parte a Lindley, empresa portuguesa especializada na construção de marinas e portos de recreio, através do fornecimento, projecto e instalação de pontões flutuantes.
Em primeiro lugar, a Lindley executou o Cais do Terreiro do Paço, uma passarela de 20 metros de comprimento com deck de madeira, com sistema de ancoragem através de bielas, destinada ao embarque e desembarque de passageiros. Além do controle de acesso, está equipado com módulos de emergência, água e eletricidade e escada de segurança. Os barcos que abriga têm até 30 metros de comprimento, então a maioria dos operadores turísticos pode atracar lá.
Em segundo lugar, a Lindley tem sido a empresa responsável pela reabilitação da Doca de Marinha, um pequeno porto turístico que permite atracar 25 barcos com comprimento entre 12 e 24 metros. À entrada do porto, zona exposta com gran ondulação, construiu dois quebra-mares de betão, da sua gama PFC, destinados à atracação de navios de grande porte. Na zona interior do porto, construiu um cais com fingers para embarcações mais pequenas, em alumínio marítimo (da gama Sagres HD) e com flutuadores em polietileno que conferem robustez e durabilidade à estrutura. O sistema de amarração aplicado é através de vigas de parede e estacas. O cais conta com acessórios como módulos de serviço e iluminação em LED, além de controle de acesso para maior segurança. Da mesma forma, a empresa forneceu e instalou o cais da Doca de Marinha para atracação dos barcos tradicionais do Tejo 'Marinha do Tejo'. Por último, Lindley também foi responsável pelo balizamento marítimo da entrada do porto. Para além da já referida remodelação da zona costeira central que se estende do Terreiro do Paço à Doca da Marinha, o projeto incluiu a criação de uma nova avenida pedonal e ciclável, novos centros culturais, de lazer e restauração, zona de escritórios e a reabilitação do cais utilizado para ferries e grandes barcos turísticos, cujo centro nevrálgico da actividade marítimo-turística da cidade se encontra na reabilitada Estação Sul e Sudeste.